Meu filho precisa realizar colecistectomia (cirurgia de pedra na vesícula). E agora?
25 de junho de 2024 0

Se o seu filho foi diagnosticado com pedra na vesícula, também chamada de colelitíase, você pode estar se sentindo preocupado e com dúvidas sobre o que isso significa e como será o tratamento. Neste artigo, eu explicarei o que é a pedra na vesícula, quais são as causas, os sintomas, as complicações e o tratamento mais indicado para crianças. Também vou te tranquilizar sobre a cirurgia de remoção da vesícula, a qual é um procedimento seguro, eficaz e com rápida recuperação.
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O que é a pedra na vesícula?
A vesícula biliar é um pequeno órgão localizado abaixo do fígado, na parte superior direita do abdome. Sua função é armazenar e concentrar a bile, um líquido produzido pelo fígado que ajuda na digestão de gorduras. Em alguns casos, a bile pode se tornar mais espessa e/ou formar cálculos, que são pequenas pedras que podem variar de tamanho, forma e composição. Quando ocorre na criança, a maioria dos cálculos são de colesterol, mas também podem ser de pigmentos biliares ou mistos. panerai Replica uk Na maioria dos casos, a pedra na vesícula é menos comum em crianças do que em adultos, mas pode ocorrer em qualquer idade. Uma queixa muito frequente é a dor na parte superior do abdome, podendo ou não ser acompanhada de náuseas e vômitos. Muitos casos podem não apresentar sintomas e serem descobertos por acaso em exames de rotina. replica Rolex daytonaQuais são as causas da pedra na vesícula?
A formação de pedra na vesícula pode estar relacionada a vários fatores, como:- Obesidade: o excesso de peso pode aumentar o colesterol na bile e diminuir a contração da vesícula, favorecendo a formação de cálculos.
- Alimentação: uma dieta rica em gordura, açúcar e carboidratos refinados e pobre em fibras pode alterar a composição da bile e predispor à colelitíase.
- Genética: algumas pessoas podem ter uma tendência familiar ou hereditária a desenvolver pedra na vesícula, devido a alterações na produção ou no transporte da bile.
- Medicamentos: alguns remédios, como cefalosporinas e furosemida, podem aumentar o risco de pedra na vesícula, por interferirem na secreção ou na reabsorção da bile.
- Anemias: algumas anemias hereditárias, como anemia falciforme, talassemia e esferocitose, podem causar a destruição das hemácias, que liberam pigmentos biliares que podem se cristalizar na vesícula.
- Nutrição parenteral: crianças que recebem alimentação por via intravenosa, por algum motivo, podem ter uma redução do fluxo e da concentração da bile, facilitando a formação de cálculos.
- Outras condições: algumas doenças, como fibrose cística, síndrome de Down, doença de Crohn, entre outras, podem estar associadas à pedra na vesícula, por diferentes mecanismos.
Quais são as complicações da pedra na vesícula?
A pedra na vesícula pode causar algumas complicações, que podem ser graves e requerer tratamento de emergência. As principais são:- Colecistite: é a inflamação da vesícula biliar, causada pela obstrução do seu canal de saída por um cálculo. Pode provocar dor intensa, febre, calafrios, icterícia (pele e olhos amarelados) e alterações nos exames de sangue.
- Coledocolitíase: é a presença de cálculos no colédoco, a qual é o canal que leva a bile até o intestino. Pode causar os mesmos sintomas da colecistite, além de infecção e pancreatite (inflamação do pâncreas).
- Colangite: é a infecção do sistema biliar, causada pela obstrução do colédoco por um cálculo. Pode causar os mesmos sintomas da colecistite e da coledocolitíase, além de choque séptico (queda da pressão arterial e falência de órgãos).
- Pancreatite: é a inflamação do pâncreas, causada pela obstrução do ducto pancreático por um cálculo. Pode causar dor intensa, náuseas, vômitos, distensão abdominal e alterações nos exames de sangue.
Qual é o tratamento da pedra na vesícula?
O tratamento da pedra na vesícula depende da presença ou não de sintomas e de complicações. Em geral, as opções são:- Acompanhamento: crianças assintomáticas, que não apresentam dor ou outros sinais de inflamação, ou infecção, podem ser acompanhadas sem serem submetidas a tratamento cirúrgico, desde que não tenham anemias associadas. Nesses casos, é importante fazer exames periódicos para verificar se há alguma alteração na vesícula ou no sistema biliar. A decisão de acompanhar ou operar deve ser tomada após esclarecimento dos riscos e benefícios das opções de conduta, e deve ser pactuada entre paciente, família e equipe médica.
- Cirurgia: crianças sintomáticas, que apresentam dor ou outros sinais de inflamação, ou infecção, devem ser submetidas a tratamento cirúrgico, para evitar complicações relacionadas à pedra na vesícula. A cirurgia consiste na remoção da vesícula biliar, que pode ser feita por técnica minimamente invasiva (colecistectomia videolaparoscópica) ou por técnica aberta (colecistectomia convencional). A escolha da técnica depende de vários fatores, como o tamanho e a localização dos cálculos, a presença ou não de complicações, a experiência do cirurgião e a preferência do paciente e da família.