Se o seu filho foi diagnosticado com pedra na vesícula, também chamada de colelitíase, você pode estar se sentindo preocupado e com dúvidas sobre o que isso significa e como será o tratamento. Neste artigo, eu explicarei o que é a pedra na vesícula, quais são as causas, os sintomas, as complicações e o tratamento mais indicado para crianças. Também vou te tranquilizar sobre a cirurgia de remoção da vesícula, a qual é um procedimento seguro, eficaz e com rápida recuperação.
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O que é a pedra na vesícula?
A vesícula biliar é um pequeno órgão localizado abaixo do fígado, na parte superior direita do abdome. Sua função é armazenar e concentrar a bile, um líquido produzido pelo fígado que ajuda na digestão de gorduras. Em alguns casos, a bile pode se tornar mais espessa e/ou formar cálculos, que são pequenas pedras que podem variar de tamanho, forma e composição. Quando ocorre na criança, a maioria dos cálculos são de colesterol, mas também podem ser de pigmentos biliares ou mistos.
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Na maioria dos casos, a pedra na vesícula é menos comum em crianças do que em adultos, mas pode ocorrer em qualquer idade. Uma queixa muito frequente é a dor na parte superior do abdome, podendo ou não ser acompanhada de náuseas e vômitos. Muitos casos podem não apresentar sintomas e serem descobertos por acaso em exames de rotina.
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Quais são as causas da pedra na vesícula?
A formação de pedra na vesícula pode estar relacionada a vários fatores, como:
- Obesidade: o excesso de peso pode aumentar o colesterol na bile e diminuir a contração da vesícula, favorecendo a formação de cálculos.
- Alimentação: uma dieta rica em gordura, açúcar e carboidratos refinados e pobre em fibras pode alterar a composição da bile e predispor à colelitíase.
- Genética: algumas pessoas podem ter uma tendência familiar ou hereditária a desenvolver pedra na vesícula, devido a alterações na produção ou no transporte da bile.
- Medicamentos: alguns remédios, como cefalosporinas e furosemida, podem aumentar o risco de pedra na vesícula, por interferirem na secreção ou na reabsorção da bile.
- Anemias: algumas anemias hereditárias, como anemia falciforme, talassemia e esferocitose, podem causar a destruição das hemácias, que liberam pigmentos biliares que podem se cristalizar na vesícula.
- Nutrição parenteral: crianças que recebem alimentação por via intravenosa, por algum motivo, podem ter uma redução do fluxo e da concentração da bile, facilitando a formação de cálculos.
- Outras condições: algumas doenças, como fibrose cística, síndrome de Down, doença de Crohn, entre outras, podem estar associadas à pedra na vesícula, por diferentes mecanismos.
Em alguns recém-nascidos, podem aparecer cálculos na vesícula sem motivo aparente, normalmente sem sintomas, que podem desaparecer espontaneamente, não necessitando de cirurgia.
Quais são as complicações da pedra na vesícula?
A pedra na vesícula pode causar algumas complicações, que podem ser graves e requerer tratamento de emergência. As principais são:
- Colecistite: é a inflamação da vesícula biliar, causada pela obstrução do seu canal de saída por um cálculo. Pode provocar dor intensa, febre, calafrios, icterícia (pele e olhos amarelados) e alterações nos exames de sangue.
- Coledocolitíase: é a presença de cálculos no colédoco, a qual é o canal que leva a bile até o intestino. Pode causar os mesmos sintomas da colecistite, além de infecção e pancreatite (inflamação do pâncreas).
- Colangite: é a infecção do sistema biliar, causada pela obstrução do colédoco por um cálculo. Pode causar os mesmos sintomas da colecistite e da coledocolitíase, além de choque séptico (queda da pressão arterial e falência de órgãos).
- Pancreatite: é a inflamação do pâncreas, causada pela obstrução do ducto pancreático por um cálculo. Pode causar dor intensa, náuseas, vômitos, distensão abdominal e alterações nos exames de sangue.
Qual é o tratamento da pedra na vesícula?
O tratamento da pedra na vesícula depende da presença ou não de sintomas e de complicações. Em geral, as opções são:
- Acompanhamento: crianças assintomáticas, que não apresentam dor ou outros sinais de inflamação, ou infecção, podem ser acompanhadas sem serem submetidas a tratamento cirúrgico, desde que não tenham anemias associadas. Nesses casos, é importante fazer exames periódicos para verificar se há alguma alteração na vesícula ou no sistema biliar. A decisão de acompanhar ou operar deve ser tomada após esclarecimento dos riscos e benefícios das opções de conduta, e deve ser pactuada entre paciente, família e equipe médica.
- Cirurgia: crianças sintomáticas, que apresentam dor ou outros sinais de inflamação, ou infecção, devem ser submetidas a tratamento cirúrgico, para evitar complicações relacionadas à pedra na vesícula. A cirurgia consiste na remoção da vesícula biliar, que pode ser feita por técnica minimamente invasiva (colecistectomia videolaparoscópica) ou por técnica aberta (colecistectomia convencional). A escolha da técnica depende de vários fatores, como o tamanho e a localização dos cálculos, a presença ou não de complicações, a experiência do cirurgião e a preferência do paciente e da família.
Como é a cirurgia de remoção da vesícula?
A cirurgia de remoção da vesícula biliar, ou colecistectomia, é um procedimento seguro, eficaz e com rápida recuperação. A técnica mais utilizada atualmente é a videolaparoscópica, que consiste em fazer pequenos cortes no abdome, por onde são introduzidos uma câmera e instrumentos cirúrgicos. Desse modo, a vesícula é identificada, isolada e retirada por um dos cortes. Uma vantagem dessa técnica é que ela causa menos dor, menos sangramento, menos risco de infecção e uma recuperação mais rápida do que a técnica aberta, que consiste em fazer um corte maior no abdome, por onde a vesícula é removida.
O procedimento de remoção da vesícula é feita sob anestesia geral, ou seja, o paciente fica dormindo durante todo o procedimento e sua duração varia de acordo com cada caso, mas em média é de uma a duas horas. Após a cirurgia, o paciente é levado para a sala de recuperação, onde é monitorado até acordar. Em seguida, é encaminhado para o quarto, onde recebe medicação para dor e antibióticos. A alta hospitalar costuma ocorrer no mesmo dia ou no dia seguinte, dependendo da evolução do paciente.
Por ser uma condição que pode afetar crianças e causar dor, inflamação, infecção e outras complicações, o tratamento mais indicado para crianças sintomáticas é a cirurgia de remoção da vesícula, que pode ser feita por técnica minimamente invasiva, com menos riscos e mais benefícios. A recuperação da cirurgia é rápida e tranquila, caso sejam seguidas as orientações médicas.
Se o seu filho tem pedra na vesícula, não se preocupe. Procure um cirurgião pediátrico de confiança, que possa esclarecer todas as suas dúvidas e realizar o procedimento com segurança e qualidade. Lembre-se que a cirurgia é a melhor forma de prevenir as complicações da pedra na vesícula e garantir a saúde e o bem-estar do seu filho.
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Dra. Danielle Teixeira Ferdinando – CRM 85636 | RQE 20340
Fontes:
Cholecystectomy. Disponível em: <https://www.hopkinsmedicine.org/all-childrens-hospital/services/pediatric-general-surgery/procedures/cholecystectomy>. Acesso em: 8 fev. 2024.
A saúde das crianças é uma preocupação primordial para pais, cuidadores e profissionais de saúde. Em muitos casos, problemas gastrointestinais podem surgir e exigir intervenção cirúrgica. Vamos explorar as cirurgias gastrointestinais mais comuns em crianças, suas causas e o que os pais precisam saber para se sentirem tranquilos durante esses procedimentos.
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Quais são as cirurgias mais comuns?
- Apendicectomia (Remoção do Apêndice): a apendicectomia é uma das cirurgias mais frequentemente realizadas em crianças. O apêndice pode inflamar e causar apendicite, uma condição que requer remoção cirúrgica para evitar complicações graves.
- Reparo de hérnia: as hérnias são comuns em crianças e podem ocorrer em várias áreas, como a hérnia umbilical ou a hérnia inguinal. O tratamento cirúrgico é geralmente necessário para corrigir a protrusão dos órgãos através de uma abertura na parede abdominal.replica rolex uk
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- Colocação de sonda de gastrostomia: em certas condições, como dificuldades de alimentação devido a problemas neurológicos, uma sonda de gastrostomia pode ser colocado para permitir a alimentação direta no estômago, garantindo que a criança receba a nutrição necessária.
- Tratamento de doenças do trato gastrointestinal: algumas crianças podem necessitar de cirurgia para tratar obstruções intestinais, síndrome do intestino curto ou doenças hepáticas.
Causas e considerações
As cirurgias gastrointestinais em crianças podem ser necessárias devido a uma variedade de razões, incluindo condições congênitas, inflamatórias, traumáticas ou metabólicas. É importante que os pais estejam cientes das razões pelas quais seus filhos podem precisar de cirurgia e conversem abertamente com os cirurgiões para entender todos os detalhes do procedimento.
Riscos e efeitos colaterais
Toda cirurgia apresenta riscos e complicações potenciais. Os pais devem discutir esses aspectos com os profissionais de saúde para entender completamente o que esperar durante e após o procedimento. Além disso, é fundamental seguir todas as instruções pós-operatórias para garantir uma recuperação suave e bem-sucedida para a criança.
Como as cirurgias são realizadas?
As cirurgias gastrointestinais podem ser feitas de duas maneiras principais: cirurgia aberta e laparoscópica. A cirurgia aberta envolve uma incisão maior na barriga, enquanto a laparoscopia usa incisões menores e técnicas minimamente invasivas. Cada tipo de cirurgia tem suas próprias considerações, indicações e requisitos de recuperação.
Suporte e recursos
Em resumo, as cirurgias gastrointestinais em crianças são procedimentos comuns e muitas vezes necessários para tratar uma variedade de condições. Com o apoio adequado, compreensão dos procedimentos e seguimento das orientações médicas, os pais podem se sentir tranquilos ao passar por esse processo para garantir a saúde e o bem-estar de seus filhos.
Conte sempre com um cirurgião pediátrico de confiança para cuidar do seu filho.
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Dra. Danielle Teixeira Ferdinando – CRM 85636 | RQE 20340
Fontes:
BHATNAGAR, V. Surgical gastroenterology in children. Journal of Indian Association of Pediatric Surgeons, v. 20, n. 3, p. 103, 2015.
Gastrointestinal Surgery | Pediatrics. Disponível em: <https://intermountainhealthcare.org/services/pediatrics/services/surgery/gastrointestinal-surgery/#:~:text=Some%20common%20types%20of%20GI>. Acesso em: 22 abr. 2024.
A gastrostomia, um procedimento médico que cria uma abertura direta do estômago para o exterior do abdômen, tem se mostrado uma intervenção valiosa na melhoria da qualidade de vida de crianças com necessidades nutricionais especiais.
Confira também: Meu filho precisar realizar Colecistectomia – cirurgia de pedra na vesícula. E agora?
Melhora do estado nutricional
A alimentação adequada é essencial para o crescimento e desenvolvimento infantil. A gastrostomia permite que crianças com dificuldades de deglutição recebam os nutrientes necessários de forma segura e eficaz, contribuindo para um melhor estado nutricional e crescimento adequado.
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Redução de dificuldades respiratórias
Crianças com dificuldades de deglutição podem aspirar alimentos, o que pode levar a complicações respiratórias. A gastrostomia minimiza esse risco, proporcionando uma via segura para a alimentação e reduzindo a incidência de pneumonia aspirativa.
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Menos internações hospitalares
Com a melhora do estado nutricional e a redução das complicações respiratórias, há uma diminuição significativa na necessidade de internações hospitalares. Isso não só alivia o sistema de saúde, mas também proporciona mais tempo de qualidade em família.
Técnicas operatórias:
- Cirurgia via laparotomia (corte) no abdome
- Laparoscópica (vídeo)
- Ou endoscópica
A gastrostomia pode ou não ser associada a cirurgia para correção do refluxo gastroesofágico.
A indicação cirúrgica deve ser criteriosamente avaliada e a escolha da técnica é individualizada .
Impacto na qualidade de vida dos cuidadores
Um estudo mostrou que a inserção de uma sonda de gastrostomia resultou em uma melhoria significativa na qualidade de vida dos cuidadores de crianças com paralisia cerebral. Houve um aumento nas pontuações de saúde mental, funcionamento físico e social, e energia/vitalidade, além de uma redução no tempo dedicado à alimentação e na preocupação com o estado nutricional das crianças.
A gastrostomia é uma ferramenta poderosa que oferece benefícios tangíveis para crianças com necessidades especiais de alimentação. Ao melhorar o estado nutricional, reduzir complicações respiratórias e diminuir internações hospitalares, ela contribui significativamente para a qualidade de vida das crianças e de seus cuidadores.
Como profissional de saúde, é meu dever informar e educar os pacientes e seus familiares sobre as opções de tratamento disponíveis. A gastrostomia é uma dessas opções que, quando indicada, pode trazer melhorias significativas para a vida da criança. Se vocês, pais e cuidadores, têm dúvidas ou preocupações, estou aqui para auxiliar a esclarecê-las. Juntos, podemos trabalhar para o bem-estar dos seus filhos.
Referências:
ANSELMO, C. B. et al. Gastrostomia cirúrgica: indicações atuais e complicações em pacientes de um hospital universitário. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 40, n. 6, p. 458–462, dez. 2013.
INDICAÇÕES DE GASTROSTOMIA EM PEDIATRIA. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/handle/icict/58262/indicacoesgastrostomia.pdf?sequence=2>. Acesso em: 15 maio. 2024.
O’BRIEN, K. et al. Caregiver health-related quality of life 1 year following pediatric gastrostomy tube placement. Surgery Open Science, v. 10, p. 111–115, out. 2022.
A gravidez é um momento mágico. A chegada de uma nova vida à família traz um misto de boas emoções: felicidade, entusiasmo e amor. E é claro que em meio a tudo isso, também surgem as primeiras preocupações em relação à saúde do bebê. Por isso, um pré-natal bem planejado é fundamental.
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Embora a maioria das gravidezes ocorram sem maiores preocupações, algumas mamães podem se assustar diante da possibilidade de serem encaminhadas ao cirurgião pediátrico ainda no pré-natal. Isso pode acontecer quando o médico obstetra detecta, ainda nos exames, alguma malformação no bebê.preplica panerai watches
É importante lembrar que nem sempre essa má formação representa algo grave e por isso cada caso deve ser avaliado pelo cirurgião pediátrico, ainda no pré-natal, para os próximos passos serem dados em relação à gravidez.
A importância do pré-natal
O pré-natal é o momento de cuidar tanto da saúde da mamãe quanto do bebê. O acompanhamento médico, através de consultas e exames de rotina, é fundamental para garantir que ambos tenham saúde e qualidade de vida durante e depois da gestação.
Com ele é possível analisar de forma cuidadosa e detalhada aspectos relativos à saúde da mãe, como a pressão arterial, localização da placenta e resistência insulínica, e também do bebê. Pensando no feto, o responsável pelo acompanhamento, seja o médico obstetra ou outro profissional de saúde, irá olhar o peso, batimentos cardíacos e crescimento do bebê.
A coleta dessas informações são geralmente feitas através da ultrassonografia e também pelos exames de sangue. Detectando qualquer anomalia ou má-formação no pré-natal, o médico responsável irá trabalhar junto ao profissional de cirurgia pediátrica, que irá analisar e pedir exames, e orientar o procedimento mais adequado para garantir a saúde do bebê.
A cirurgia pediátrica
O médico obstetra pediu o acompanhamento junto ao cirurgião pediátrico. E agora?
O primeiro passo para as mamães é manter a calma. A importância da consulta com o médico-cirurgião pediátrico no pré-natal acontece justamente para que ele possa aconselhar e orientar corretamente os próximos passos em relação à gravidez.
Este profissional médico irá analisar cuidadosamente os exames realizados durante a gestação e pedir exames complementares caso seja detectada alguma malformação no bebê. Além disso, ele também será responsável por orientar, explicar e fornecer informações precisas sobre os exames feitos, o que é fundamental para diminuir a ansiedade dos pais.
Nos casos em que a cirurgia é necessária, o profissional médico irá orientar adequadamente quando, como e todos os detalhes do procedimento. Também, caso seja necessário, encaminhar para um hospital de sua confiança ou mesmo aconselhar sobre a necessidade da UTI neonatal.
Cirurgias em bebês têm um alto grau de complexidade e estão geralmente associadas a má formação intestinal, urinária ou pulmonar, por isso o acompanhamento multidisciplinar, traz um cenário favorável para a saúde do bebê, uma vez os cuidados serão redobrados.
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O acompanhamento com um profissional de cirurgia pediátrica pode assustar a gestante em seus primeiros pré-natais. Mas esse médico é fundamental para garantir uma gestação mais segura.
Por isso, buscar uma cirurgiã-pediatra especializada é mais do que importante para desenvolver laços de confiança, diminuir a ansiedade e promover um cenário de saúde física e mental para mamães e bebês.